quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Como não se apaixonar




-> Uma teoria anti-romântica sobre o amor.

Outro dia, eu e duas amigas estávamos bem tranqüilas vendo um dvd. A história do filme era mais ou menos assim: uma mulher estava na fase de so pensar em trabalho e não queria se apaixonar de jeito nenhum. Daí ela conheceu um cara, viu que estava se apaixonando por ele e lutou contra isso. Mas pimba, cedeu e caiu nos braços dele. Sim, enredo ultra batido (não fui eu que escolhi o dvd, ta?!!)
A questão é: será que uma pessoa pode se apaixonar mesmo que não queira? A mulher não queria gostar do cara, mas não parava de pensar nele – assim, ela alimentou a paixão. Estou sendo anti-romântica, mas vou falar: é só não alimentar a paixão por alguém e, ponto, você não se apaixona.
Vou explicar melhor. Suponhamos que você conheça um cara lindo, inteligente e esteja com medo de se apaixonar por ele (por você está numa fase de só pensar em estudo, porque ele mora longe, porque ele tem um passado negro, enfim: você não quer se apaixonar por ele). Se a vida fosse um filme, você seria tragada por um suposto redemoinho da paixão (ai, que barango!) e se apaixonar por ele, independentemente da sua vontade. Mas, segundo a minha teoria anti-romântica, esse tal redemoinho não existe.
O primeiro fundamento da teoria é: assim como qualquer pessoa, cãozinho de estimação, peixinho de aquário... A paixão não sobrevive sem alimentação (legal, né? Minhas teorias tem um fundamento que rima e tudo!). E como você alimenta uma paixão? Pensando no cara, suspirando por ele enquanto ouve músicas românticas, entrando no MSN de cinco em cinco minutos para ver se ele está online, vendo fotos dele, usando cada segundo ocioso para se imaginar ficando com ele e tal. Se você agir dessa forma, você está permitindo que a paixão apareça e cresça até dominar você totalmente. Se você não fizer nada disso a paixão morre antes mesmo de nascer (poético, não?)
Assim se a mulher do filme realmente não quiser se apaixonar pelo bonitão, era só ela não alimentar a paixão. Da mesma forma que você pode fazer se não quiser se apaixonar pelo hipotético cara bonito e inteligente. Não alimente a paixão e ela morrerá. Ou alimente e deixe que ela nasça com toda força, mas depois não venha com a conversa da mulher do filme de que não queria se apaixonar e blá blá blá, porque você queria, sim.
Aí você fala: “Legal, mas essa teoria também funciona ao contrário?” Vamos analisar rapidamente o caso. Sua vida está sem graça, você conhece um homem lindo e fica com vontade de se apaixonar por ele. Aí se obriga a pensar nele toda hora, a ver fotos dele, ou ouvir músicas pensando nele... E, pimba, se apaixona por ele.
É, faz sentido. Mas sei lá, acho que não sou tão anti-romântica assim... mas pode dar certo!!!

3 comentários:

Rossana Vasconcelos disse...

Então..."que seja infinito, posto que é chama..."
Apaixone-se!
Relaxa!
E mais o q vc quiser!!!!!!

Anônimo disse...

Perfeiiiitooooo!!!
Vc eh demaisss!!
bjokas:*

Geisi disse...

Nooooossa!!!
Li esse texto em 2004 eee
não foi preciso pensar muitopara me apaixonar! (rsrs)
Simplismente maravilhosoo!!
Hoje perceboo o quanto ele é real!
Sua teoria arrasa!!
bjsss
parabéns!!