terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Mais que isso




-> Traição é a pior coisa que pode rolar num namoro – Ou não?

Há tempos venho escrevendo sobre vários assuntos, ainda vou colocar tudo aqui.. são textos cheios de certeza sobre várias coisas como amor, moda, bichos de estimação, poesias, futuro, cebolas (=P).. Mas hoje me senti uma grade picareta. Como qualquer pessoa normal tenho muito mais dúvidas do que certezas, e se pretendo ser honesta, quero começar por aqui. Um dos temas sobre o qual eu reflito e não chego a uma conclusão é... traição. Oh! Bumbos e pratos, maestro!!! “Traição é horrível, é errado!!” “Como ela pode dizer uma coisa dessas?!!” Ei, calma, eu ainda não disse nada. Atirem-me os tomates ou comentários de repúdio só no final..
Em primeiro lugar, vamos mudar esse termo traição. Vamos falar sobre beijar (em alguns casos mais que isso) outra pessoa (que não seu namorado). Em momentos diferente estive nos 3 possíveis lados numa situação dessas: já descobri que um namorado estava tendo um caso, já beijei outra boca enquanto estava namorando e, por fim, já me envolvi com alguém que não era solteiro.
O que mais me intriga nessa história é o seguinte: não acho que, caso eu namore e ame meu namorado, uns beijos (ou um pouco mais que isso) num outro moço, sem compromisso, vão ter qualquer relevância para minha relação. Mas, por outro lado, se descubro que meu namorado deu uns beijos (ou mais que isso) em outra garota, vou subir pelas paredes. (Principalmente se tiver rolado o mais que isso.) Porque? Não sei. Nós somos assim mesmo, contraditórios.
Pense comigo: se for só beijar por beijar, o que há de errado? Mas e, se não for só um beijo, se você apaixonar por essa outra pessoa e quiser namorá-la, não era mesmo o caso de ter experimentado ( um estudo comparativo )? Ou você prefere passar anos ou a vida toda ao lado de alguém com a dúvida de que com outro poderia ter sido mais feliz?
Acredito que, em um mundo ideal, eu teria um homem a quem amaria e com quem teria filhos, mas estaríamos livres para experimentar por aí se quiséssemos. O problema é que o mundo ideal não existe e, neste aqui, a gente se machuca.
Quando eu descobri que meu namorado tinha um caso, doeu pra caramba. Fiquei um tempo sem falar com ele. Depois, soltei os cachorros. Então conversamos muito, a dor foi passando, entendemos qual era o valor da nossa relação perto do caso, compreendemos que aquilo havia acontecido e, juro, messes depois, estávamos muito mais felizes do que se nada tivesse acontecido. (Tá, a confiança demorou um pouco mais que isso pra voltar.. )
As coisas não são assim tão preto no branco, como essas letrinhas tentam, muitas vezes, te convencer. Ou será que são? Não sei, não, tenho minhas dúvidas.








Inspirado num texto que li na Internet e não sei o nome do autor!!!

2 comentários:

Anônimo disse...

Todas as minhas impressões vão pouco a pouco se confirmando. Admiro mulheres com mais do que beleza e um sorriso estonteante, apesar de, dependendo da intensidade da hipnose, levar algum tempo pra descobrir essas outras virtudes... Como acaba de acontecer! Não por acaso, fiz questão de deixar esse registro, anônimo mas nem tanto, despretencioso mas nem tanto, porém, um tanto quanto aldacioso.
Mas viver é correr riscos.
Até breve!

Anônimo disse...

em tempo: AUDACIOSO