segunda-feira, 20 de julho de 2009

O salto


"A gente não tem como saber se vai dar certo. Talvez, lá adiante, haja uma mesa num restaurante, onde você mexerá o suco com o canudo, enquanto eu quebro uns palitos sobre o prato -- pequenas atividades às quais nos dedicaremos com inútil afinco, adiando o momento de dizer o que deve ser dito. Talvez, lá adiante: mas entre o silêncio que pode estar nos esperando então e o presente -- você acabou de sair da minha casa, seu cheiro ainda surge vez ou outra pelo quarto –, quem sabe não seremos felizes? Entre a concretude do beijo de cinco minutos atrás e a premonição do canudo girando no copo pode caber uma vida inteira. Ou duas.Passos improvisados de tango e risadas, no corredor do meu apartamento. Uma festa cheia de amigos queridos, celebrando alguma coisa que não saberemos direito o que é, mas que deve ser celebrada. Abraços, borrachudos, a primeira visão de seu necessaire (para que tanto creme, meu Deus?!), respirações ofegantes, camarões, cafunés, banhos de mar – você me agarrando com as pernas e tapando o nariz, enquanto subimos e descemos com as ondas -- mãos dadas no cinema, uma poltrona verde e gorda comprada num antiquário, um tatu bola na grama de um sítio, algumas cidades domesticadas sob nossos pés, postais pregados com tachinhas no mural da cozinha e garrafas vazias num canto da área de serviço. Então, numa manhã, enquanto leio o jornal, te verei escovando os dentes e andando pela casa, dessa maneira aplicada e displicente que você tem de escovar os dentes e andar ao mesmo tempo e saberei, com a grandiosa certeza que surge das pequenas descobertas, que sou feliz.Talvez, céus nublados e pancadas esparsas nos esperem mais adiante. Silêncios onde deveria haver palavras, palavras onde poderia haver carinho, batidas de frente, gritos até. Depois faremos as pazes. Ou não?Tudo que sabemos agora é que eu te quero, você me quer e temos todo o tempo e o espaço diante de nossos narizes para fazer disso o melhor que pudermos. Se tivermos cuidado e sorte – sobretudo, talvez, sorte -- quem sabe, dê certo? Não é fácil. Tampouco impossível. E se existe essa centelha quase palpável, essa esperança intensa que chamamos de amor, então não há nada mais sensato a fazer do que soltarmos as mãos dos trapézios, perdermos a frágil segurança de nossas solidões e nos enlaçarmos em pleno ar. Talvez nos esborrachemos. Talvez saiamos voando. Não temos como saber se vai dar certo -- o verdadeiro encontro só se dá ao tirarmos os pés do chão --, mas a vida não tem nenhum sentido se não for para dar o salto."
Se não me engano... o texto é do Antônio Prata

domingo, 28 de junho de 2009

Apaixone-se


Amanhã, apaixone-se!
Porque dia seguinte é o dia mais importante da sua vida, é no dia seguinte que sabemos se o dia de ontem valeu a pena, é no dia seguinte que acordamos para a realidade ou dormimos no sonho.
A vida da gente começa no dia seguinte, e só existe uma maneira de viver: apaixonado!
Por isso dance, dance como se ninguém estivesse vendo você, trabalhe como se nao precisasse de dinheiro, corra como se não houvesse a chegada, ame como nunca tivesse sido magoado antes, acredite como se não houvesse frustação, grite como se ninguém estivesse ouvindo, beije como se fosse eterno, sorria como se não existissem lágrimas, abrace como se fossem todos amigos, durma como se não houvesse amanhã, crie como se não esxistissem críticas, vá como se não precisasse voltar, acorde como se nunca mais você fosse dormir de novo, faça a próxima viagem como se fosse a última, vista-se como se não existissem espelhos, brinque como se não estivesse crescido, levante como se não estivesse caído, case como se não houvesse outra, mergulhe como se não houvesse medo, ouça como se não existisse o certo ou o errado, viva como se não houvesse fim, prefira ser ao invés de ter, sentir ao invés de fingir, andar ao invés de parar, ver ao invés de esconder.
Apaixonar-se é um exercício de jardinagem. Arranque o que faz mal, prepare o terreno, semeie, seja paciente, espere, regue e cuide. Você terá um jardim! Mas esteja preparado pois haverá pragas, se desistir não terá um jardim.
A paixão não se vê, não se guarda, não se prende, não se controla, não se compra, não se vende, não se fabrica. A paixão é a diferença entre o sucesso e o fracasso, entre a dúvida e a certeza, daquelas que gostam e fazem e dequeles que fazem e gostam.
Apaixonados não esperam… agem. A paixão é o que faz coisas iguais serem diferentes. Lembre-se que a Arca de Noé foi construída por apaixonados que nada conheciam de navegação, e o Titanic foi feito por engenheiros profissionais e fabulosos, que queriam mostrar o seu poder.
Amanhã quando acordar pense se hoje valeu a pena e apaixone-se…
Porque em 24 horas você vai entrar no dia mais importante da sua vida…O DIA SEGUINTE!"

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Sabe o que é, amor?


-> Os motivos que nos levam a terminar um namoro são complexos... Será?


Outro dia, uma amiga minha criou coragem e terminou um namoro de anos. Quando ela me ligou com a bomba, marcamos um encontro para ela me contar tudo! Bom, chegamos ao restaurante e ela começou a explicar porque tinha tomado a decisão de terminar. Fizemos os pedidos e ela me explicando porque tinha tomado a decisão de terminar. Comemos e ela me explicando porque tinha tomado a decisão de terminar. Sobremesa, café, conta e... bem, você sabe (Adoro frases repetidas, mas tem hora que enche). Enfim, quando consegui falar algo que não fosse “claro”, “sei” ou “harram”, eu disse: “Então você terminou porque está afim de ficar com outros caras!” E ae ela me olhou espantada e falou: “Não é tão simples assim!” E, naturalmente, voltou s me explicar porque... enfim.
Repare: Quando estamos pensando em terminar um namoro, nos perdemos em mil explicações complexas e raciocínios mirabolantes para tentar chegar a uma conclusão. Mas o problema das explicações complexas e dos raciocínios mirabolantes (juro que vou tentar repetir menos frases daqui pra frente!) é que eles deixam a gente mais confuso ainda. Ainda mais quando TODAS as interpretações que nós (e nossas amigas, claro) fazemos têm sentido. Superempolgadas para compreender o que ouve e porque estamos terminando, pensando coisas como: “Éramos muito parecidos e na nossa semelhança ficamos diferentes”, “Deixei de me encontrar em mim, passei a me encontrar nele e, quando percebi que ele não era quem eu pensava que fosse, me perdi” etc, etc...
O ponto é: Será que os namoros acabam por motivos complexos mesmo ou... eles geralmente acabam por razões simples e a gente complica um pouco? Não estou dizendo que as pessoas terminam um casamento porque o cara não gosta de suco de laranja, mas que o motivo pode ser resumido em uma linha. Ou duas, vá lá. É que é tããão difícil nos contentarmos com a simplicidade do motivo do término que... preferimos passar meses aflita, debatendo mentalmente todos os porquês e depois repassando as densas conclusões para todo mundo.
Assim, aproveito para explicar as razões simples e universais para terminar um namoro. Não que elas sejam comprovadas cientificamente. Mas é como eu sempre digo: Não é comprovado cientificamente que chocolate dá espinha, mas todas nós sabemos que dá sim! Bem, sem mais enrolação, aí vão os motivos: Eu não gostava mais dele / a gente brigava muito e me enchi / conheci outra pessoa/ ele pisou na bola e na quero mais ver a cara dele / quero liberdade pra ficar com outros / ele morava longe ou ele não me dava atenção / Não tínhamos tanta química, se é que você me entende / eu o amava, mas não estava feliz com ele, vai saber porquê.
(Se você pensar em outro motivo diferente desses, me mande um e-mail. Se eu não responder, é porque fiquei muito sem graça!)

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Só pra pensar um pouco...


" Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez , geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor é acionado e nem chega com hora marcada. Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia e só mais agradável. Fizeram a gente acreditar numa fórmula 'dois em um': duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulaçãoQue só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável. Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que sentimentos fora de hora devem ser reprimidos. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto. Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas.Ah! Também contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém"


John Lennon

terça-feira, 7 de abril de 2009

O Amor que choveu


-> A história de uma paixão maior que o mundo


Era uma vez um menino que amava demais. Amava tanto, mas tanto, que o amor nem cabia dentro dele. Saía pelos olhos, brilhando, pela boca, cantando, pelas pernas, tremendo, pelas mãos, suando. (Só pelo umbigo é que não saía: o nó ali é tão bem dado que nunca houve um só que tenha soltado).
O menino sabia que o único jeito de resolver era dando o amor a menina que amava. Mas como saber o que ela achava dele? Na classe tinha mais 15 meninos. Na escola 300. No mundo, vai saber, bilhões... Como ia acontecer de a menina se apaixonar justo por ele, que tinha se apaixonado por ela?
O menino tenta trancar o amor numa mala, mas não tinha como: nem sentando em cima o zíper fechava. Resolveu então congelar, mas era tão quente o amor, que fundiu o freezer, queimou a tomada, derrubou a energia do prédio, do quarteirão e logo o menino saiu andando pela cidade escura - só ele brilhando nas ruas, deixando pegadas de star fix por onde passava...
O que é que eu faço? – perguntou ao prefeito, ao amigo, ao doutor e a um pessoalzinho que passava a vida sentado em frente ao posto de gasolina. Fala pra ela!!! – diziam todos, sem pensar duas vezes, mas ele nem tinha coragem.
E se ela não o amasse?
E se não aceitasse todo o amor que ele tinha para dar? Ele ia murchar que nem uva passa, explodir como bexiga e chorar até 31 de dezembro de 2.978.
Tomou então a decisão: iria atirar seu amor ao mar. Um polvo que se agarrasse a ele – se tem 8 braços para os abraços, por que não 4 corações para as suas paixões? Ele é que não dava conta, era só um menino, com apenas duas mãos e o maior sentimento do mundo.
Foi até a beira da praia e, sem pensar duas vezes, jogou. O que o menino não sabia era que seu amor era maior do que o mar. E o amor do menino fez o oceano evaporar. Ele chorou, chorou e chorou pela morte do mar e de seu grande amor.
Até que sentiu uma gota na ponta do nariz. Depois outra, na orelha e mais outra, no dedão do pé. Era o mar, misturado ao amor do menino, que chovia do Saara a Belém, de Meca a Jerusalém. Choveu tanto que acabou molhando a menina que o menino amava. E assim que a água tocou sua língua, ela saiu correndo para a praia , pois já fazia meses que sentia o mesmo gosto, o gosto de um amor tão grande, que já nem cabia dentro dela.


Antônio Prata

sábado, 4 de abril de 2009

Eu juro


-> Você está passando por um momento difícil? Calma. Vai passar.

Olhe, não fique assim não, vai passar. Eu sei como dói. É horrível. Eu sei que parece que você não vai aguentar, mas agüenta. Sei que parece que vai explodir, mas não explode. Sei que da vontade de abrir o zíper nas costas e sair do corpo porque dentro da gente, nesse momento, não é um bom lugar para se estar. (Fernando Pessoa escreveu, num momento parecido, “Hoje não há mendigo que eu não inveje por não ser eu.”).
Dor é assim mesmo, arde, depois passa. Que bom. Alias, a vida é assim: arde, depois passa. Que pena. A gente acha que não vai aguentar, mas agüenta: as dores e a vida.
Pense assim: agora ta insuportável, agora você queria abrir o zíper, sair do corpo, encarnar numa samambaia, virar um paralelepípedo, ou qualquer coisa inanimada, anestesiada, silenciosa. Mas agora já passou. Agora já é dez segundos depois da frase passada. Sua dor já é dez segundos menor do que duas linhas atrás.
Você acha que não porque esperar a dor passar é como olhar um transatlântico no horizonte estando na praia. Ele parece parado, mas aí você desvia o olho, toma um picolé, lê uma revista, dá um pulo no mar e quando vai ver o barco já está lá longe.
A sua dor agora, essa fogueira na sua barriga, esse chumbo na garganta, essa sensação de que pegaram sua traquéia e seu estômago e torceram como uma toalha molhada, isso tudo – é difícil de acreditar, eu sei – vai virar só uma memória, um pequeno ponto negro diluído num imenso mar de memórias. Levante-se daí, vá tomar um picolé, ler uma revista, dar um pulo no mar. Quando você for ver, passou.
Agora não dá mesmo para ser feliz. É impossível. Mas quem disse que a gente deve ser feliz sempre? Isso é uma bobagem. Como cantou Vinícius “É melhor viver do que ser feliz”. Porque para viver de verdade a gente tem que quebrar a cara. Tem que tentar e não conseguir. Achar que vai dar e ver que não deu. Querer muito e não alcançar. Ter e perde. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e dizer uma coisa terrível, que tem que ser ouvida. A vida é incontornável. A gente perde, leva porrada, é passado para trás, cai. Dói, ai, eu sei como dói. Mas passa.
Ta vendo a felicidade ali na frente? Não, você não ta vendo, porque tem uma montanha de dor na frente. Continue andando. Você vai subir, vai sentir frio lá em cima, cansaço. Vai querer desistir, mas não vai desistir, porque você é forte e porque depois do topo a montanha começa a diminuir e o único jeito de deixá-la pra trás é continuar andando. Você vai ser feliz.
Ta vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto agulha? Você ainda vai olhá-la no fundo dos olhos e rir da cara dela. Juro que to falando a verdade. Eu não minto. Vai passar.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Elogio à vagabundagem


A primeira vez que chamei um táxi depois da meia-noite e a telefonista me atendeu com um convicto “Bom dia”. Fiquei perplexa. Desde os três anos, se não me engano, tinha cá pra mim como uma verdade incontestável que dia era quando estava claro, noite quando estava escuro, certo? Bem, segundo a moça do táxi, não. Cheguei a olhar o relógio para ver se as horas tinham passado sem que eu percebesse. Negativo, os ponteiros marcavam 1h30 AM. AM, entenderam? Olhei então pela janela: vai que por algum fenômeno metereológico, por causa do buraco na camada de ozônio ou de emissão de gasses na produção de Danoninho, o nascer do Sol tivesse se adiantado em... cinco horas?! Também não: lá fora o céu continuava escuro como o cabelo da Branca de Neve. Por que diabos, então a moça do radiotaxi havia me dado bom dia?
*****

Quando ligo para alguma amiga no trabalho e a moça pergunta: “Carolina de onde?”, nunca sei o que dizer. Dependendo da amiga, o mais correto seria: “De onde? Ah, diga que é a Carol do maternal, eu emprestava a minha pá para ela no tanque de areia”. Poderia também encarar a pergunta de outra forma e dizer: “Carol de Campos, norte fluminense”. Quem sabe a questão fosse muito mais simples e pudesse me sair assim: “Da cozinha, queridona... agora da sala, indo pro quarto... É que a gente comprou um telefone sem fio, sabe?

As duas situações me parecem fruto de uma mesma semente: a burocratização da vida. Bureau significa escritório em francês. Burocratizar a vida é, portanto, algo como “escritorizá-la”. É submeter o cotidiano às mesmas regras que organizam uma firma: encarnar os fatos com planejamento, arrumar tudo em fichários, liberar só com carimbos e tentar ser o mais eficiente possível. (Ah, eficiência! Quantos crimes já não se cometeram em seu nome?!!!) Acreditar que depois da meia-noite já é amanhã é um procedimento burocrático, necessário para o bom funcionamento dos negócios bancários, o planejamento das companhias aéreas e a precisão das multas de trânsito. Para a maioria de nós, no entanto, mortais não fardados nem fadados a encarar a vida como uma tarefa administrativa, a coisa parece meio esquisita. Da mesma forma quando alguém pergunta “Carol de onde?”, podemos subentender “Carol de que empresa?”. Como se todas as pessoas fossem, antes de serem amigas, primas, irmãs ou namoradas umas das outras, empregados de alguma firma. O trabalho vem antes de tudo.
Tanto em uma quanto em outra situação, a intenção das pessoas do outro lado da linha é, conseguindo mais eficiência, melhorar a produção e expandir seus negócios. Nem que para isso tenham que trocar a noite pelo dia e pôr o mundo de pernas pro ar. Time is money, assim como o tempo, não se gasta por aí passeando, telefonando para fofocar nem lendo bobagens tôo pouco edificantes como estas aqui. Será?

Mais que isso




-> Traição é a pior coisa que pode rolar num namoro – Ou não?

Há tempos venho escrevendo sobre vários assuntos, ainda vou colocar tudo aqui.. são textos cheios de certeza sobre várias coisas como amor, moda, bichos de estimação, poesias, futuro, cebolas (=P).. Mas hoje me senti uma grade picareta. Como qualquer pessoa normal tenho muito mais dúvidas do que certezas, e se pretendo ser honesta, quero começar por aqui. Um dos temas sobre o qual eu reflito e não chego a uma conclusão é... traição. Oh! Bumbos e pratos, maestro!!! “Traição é horrível, é errado!!” “Como ela pode dizer uma coisa dessas?!!” Ei, calma, eu ainda não disse nada. Atirem-me os tomates ou comentários de repúdio só no final..
Em primeiro lugar, vamos mudar esse termo traição. Vamos falar sobre beijar (em alguns casos mais que isso) outra pessoa (que não seu namorado). Em momentos diferente estive nos 3 possíveis lados numa situação dessas: já descobri que um namorado estava tendo um caso, já beijei outra boca enquanto estava namorando e, por fim, já me envolvi com alguém que não era solteiro.
O que mais me intriga nessa história é o seguinte: não acho que, caso eu namore e ame meu namorado, uns beijos (ou um pouco mais que isso) num outro moço, sem compromisso, vão ter qualquer relevância para minha relação. Mas, por outro lado, se descubro que meu namorado deu uns beijos (ou mais que isso) em outra garota, vou subir pelas paredes. (Principalmente se tiver rolado o mais que isso.) Porque? Não sei. Nós somos assim mesmo, contraditórios.
Pense comigo: se for só beijar por beijar, o que há de errado? Mas e, se não for só um beijo, se você apaixonar por essa outra pessoa e quiser namorá-la, não era mesmo o caso de ter experimentado ( um estudo comparativo )? Ou você prefere passar anos ou a vida toda ao lado de alguém com a dúvida de que com outro poderia ter sido mais feliz?
Acredito que, em um mundo ideal, eu teria um homem a quem amaria e com quem teria filhos, mas estaríamos livres para experimentar por aí se quiséssemos. O problema é que o mundo ideal não existe e, neste aqui, a gente se machuca.
Quando eu descobri que meu namorado tinha um caso, doeu pra caramba. Fiquei um tempo sem falar com ele. Depois, soltei os cachorros. Então conversamos muito, a dor foi passando, entendemos qual era o valor da nossa relação perto do caso, compreendemos que aquilo havia acontecido e, juro, messes depois, estávamos muito mais felizes do que se nada tivesse acontecido. (Tá, a confiança demorou um pouco mais que isso pra voltar.. )
As coisas não são assim tão preto no branco, como essas letrinhas tentam, muitas vezes, te convencer. Ou será que são? Não sei, não, tenho minhas dúvidas.








Inspirado num texto que li na Internet e não sei o nome do autor!!!

Um dia a gente aprende que...


Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.E você aprende que amar não significa apoiar-se, que companhia nem sempre significa segurança, e começa a aprender que beijos não são contratos, e que presentes não são promessas.Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança; aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo, e aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferí-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.Aprende que falar pode aliviar dores emocionais, e descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida; aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida, e que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que eles mudam; percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos.Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.Começa a aprender que não se deve compará-los com os outros, mas com o melhor que pode ser.Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.Aprende que não importa onde já chegou, mas onde se está indo, mas se você não sabe para onde está indo qualquer lugar serve.Aprende que ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática.Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se; aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou; aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha; aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens; poucas coisas são tão humilhantes... e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.Aprende que quando se está com raiva se tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém; algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás, portanto, plante seu jardim e decore sua alma ao invés de esperar que alguém lhe traga flores, e você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.Descobre que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.


William Shakespeare

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Rio Summer Verão 2009 - Salinas






















Nossa, quanto tempo!!!
Bom, recadinho: Vou gravar hoje com o meu amigo Fábio uma matéria sobre a moda pro alto-verão 2009 !!!
O programa vai ao ar na plena, canal 21, domingo a tarde e em vários outros horários durante a semana... desculpe, não sei quais!! =P

Bom, mas o mais importante do post é o Rio Summer Verão 2009!!!
Fiquei loooouca qnd vi as fotos do desfile da Salinas!!! Foi perfeito!!! Tirando o da Lenny, que pra mim é sempre impecável, o dá Salinas arrasou, desfile PERFEITO!!!
Idéias novas não faltaram: cortes picotados na costura, alças esportivas de cadarço, boas misturas de transparências com tecidos opacos. Muito boa idéia do maiô inteiro, leve e quase invisível, na mesma estampa do biquíni de baixo. Saídas de praia usáveis e frescas, boas estampas, boas proporções. Capitulo à parte nota dez: os acessórios. O que eram aqueles acessórios, nossa, sem comentários... Bijuteria feita de palito de sorvete. Uma coleção jovem e atraente.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

10 supermasterplus amostras do pensamento vivo de Cazuza:

1- “A solidão é pretensão de quem fica escondido fazendo fita...”
2- “O nosso amor a gente inventa pra se distrair. E quando acaba a gente pensa que ele nunca existiu.”
3- “Migalhas dormidas do teu pão... Raspas e restos me interessam.”
4- “Eu quero a sorte de um amor tranqüilo, com sabor de frusta mordida.”
5- “Atua piscina ta cheia de ratos, tuas idéias não correspondem aos fatos. O tempo não para.”
6- “Meus heróis morreram de overdose. Meus inimigos estão no poder. Ideologia eu quero uma pra viver.”
7- “Eu preciso dizer que te amo. Te ganhar ou perder sem engano.”
8- “Não ligue pra essas caras tristes, fingindo que a gente não existe. Sentadas são tão engraçadas, donas das suas salas...”
9- “Vamos pedir piedade. Senhor piedade! Pra essa gente careta e covarde.”
10- “Só as mães são felizes...”




O Cazuza é simplesmente perfeito!!! =)

10 frases sobre o amor que você precisa decorar:

1- “O amor é uma agonia, vem de noite, vai de dia, é uma alegria, e de repente, uma vontade de chorar”, Vinícius de Moraes.
2- “Tão bom morrer de amor e continuar vivendo”, Mário Quintana.
3- “Basta um instante. E você tem amor bastante”, Paulo Leminski.
4- “O amor é sede depois de se ter bem bebido”, Guimarães Rosa.
5- “Amar se aprende amando”, Carlos Drummond de Andrade.
6- “Se queres sentir a felicidade de amor, esquece a tua alma. A alma é que estraga o amor”, Manuel Bandeira.
7- “O amor é um crime que não se pode realizar sem cúmplice”, Charles Baudelaire.
8- “Em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba”, Paulo Mendes Campos.
9- “É preciso que se ame sem razão, como amam sem razão todos aqueles que amam”, Sigmund Freud.
10- “ E por amor serei, saras, seremos”, Pablo Neruda.

10 citações extraodinariamente impactantes para impressionar em uma mesa de boteco:

1- “Por delicadeza, perdi a minha vida”, Rimbaud.
2- “Quem ama o feio, é porque o bonito não aparece”, Apparício Torelly, o Barão de Itararé.
3- “De onde menos se espera, daí é que não sai nada”, Também dele: Apporelly.
4- “Só sei que nada sei”, Sócrates. (o filósofo, não o ex-jogador).
5- “Você pode viver cem anos se desistir dde todas as coisas que o fazem querer viver até os cem anos”, Woody Allen.
6- “Assim como são as pessoas são as criaturas”, Didi Mocó.
7- “A opinião pública é uma doente mental”, Nelson Rodrigues.
8- “Não fique esperando o que Jesus prometeu porque ele também está esperando que você tome vergonha na cara”, Jorge Bem Jor.
9- “E se este mundo for o inferno de outro planeta?”, Aldous Huxley.
10- “Jesus te ama, mas eu te acho um bundão”, Casseta & Planeta.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Prêmio Moda Brasil

Eu sou fã do trabalho da Glória Kalil, já li todos os seus livros e recomendo! Acho ela fazer um trabalho maravilhoso...
e no último dia 29 aconteceu, no Teatro Municipal de São Paulo, a primeira edição do Prêmio Moda Brasil, que reuniu várias pessoas do mundo fashion para assistir à premiação de 18 categorias. Na ocasião a grande vencedora foi Gloria Kalil, que ganhou como melhor Jornalista e o seu site Chic como melhor Mídia Eletrônica/Web.


Aqui estão todas as categorias a seus respectivos vencedores!!!

Jornalista: Gloria Kail


Mídia Eletrônica/Web: site Chic


Estilista – Moda Feminina: Reinaldo Lourenço


Estilista – Moda Masculina: Alexandre Herchcovitch


Modelo Feminino: Raquel Zimmermann


Modelo Masculino: Leo Peixoto


Estilista Revelação: R.Groove – Rique Gonçalves


Coleção Moda Praia: Lenny


Desfile do Ano: Maria Bonita verão 09, direção Daniela Thomas


Fotógrafo: Bob Wolfenson


Stylist: Felipe Veloso


Make up: Duda Molinos


Hair Stylist: Max Weber


Figurinista: Marília Carneiro e Karla Monteiro por Os Desafinados


Designer de Acessório: Francesca Giobbi
Veículo Mídia Impressa: Vogue


Mídia Eletrônica/Programa de TV: GNT Fashion

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Pq as unhas também devem estar na moda! - Esmaltes verão 09

Bom esse post é TOTALMENTE inspirado na minha mãe... mesmo pq as únicas cores de esmalte que uso são Renda e Carmim! Já a coleção de mamãe... ah essa é infinita!!


Na próxima vez que você for fazer as unhas tente esquecer um pouco os tons neutros, branquinhos... A ordem para este verão é usar e abusar, sem medo, das cores vibrantes que vieram para dominar a estação. As unhas, nesse início de 2009, estão seguindo as mesmas tonalidades da maquiagem. As cores bem fortes como o pink, laranja, vermelho vivo, azul e lilás vão invadir nossas mãos!!


Mais alguns livros... para quem quer saber um pouco mais sobre o assunto!!!

Coleção Moda Brasileira - Alexandre Herchcovitch, Gloria Coelho, Lino Villaventura, Ronaldo Fraga e Walter Rodrigues

Coleção, iniciativa inédita no mercado editorial brasileiro, traça um panorama da moda contemporânea através da trajetória de cinco dos mais importantes estilistas do país: Alexandre Herchcovitch, Gloria Coelho, Lino Villaventura, Ronaldo Fraga e Walter Rodrigues.Os livros vêm acondicionados numa caixa de cartão e contam com sobrecapas especialmente desenhadas, além de outros detalhes exclusivos deste lançamento - a primeira edição tem tiragem limitada.Cada um dos volumes procura traduzir graficamente a personalidade e as linhas gerais de cada criador. Assim, Alexandre Herchcovitch, com texto de Charles Cosac, traz uma cronologia em ordem inversa, das raízes underground do estilista, nos anos 1990, até as requintadas campanhas publicitárias que ele passou a dirigir em meados dos anos 2000.Já o volume dedicado a Gloria Coelho, com prefácio de Regina Guerreiro, aproxima seu projeto visual do forte sentido autoral dessa estilista; enquanto o livro Ronaldo Fraga promove uma assemblage entre fotos de desfiles históricos e exemplos de seu requintado desenho ou de seu barroco acervo de antigüidades gráficas.Walter Rodrigues, com texto principal de Eva Joory, publica esclarecedoras imagens de sua privilegiada biblioteca de pesquisa; enquanto Lino Villaventura destaca o forte sentido dramático desse “cozinheiro de panos” (conforme o texto de quarta capa da colunista Nina Horta), apresentando também seu trabalho em teatro e cinema. Todos os volumes incluem cronologia detalhada, constituindo não apenas material de pesquisa fundamental para estudantes e profissionais da moda, mas motivo de deleite para qualquer amante da arte.

Itálico


Mais dica..

O Pequeno Livro de Estilo é um guia rápido e prático que vai ensiná-la a se vestir de acordo com seu tipo físico e seu estilo pessoal. A consultora de estilo e imagem pessoal Ana Vaz vai ajudá-la a escolher a roupa ideal para passar a imagem que você quer. Descubra aqui como estar bem vestida em todas as ocasiões, com roupas que valorizam seu corpo e sua personalidade.

Mais um...


A Moda apresenta o universo da alta-costura, do prêt-à-porter ao streetwear, explicando o funcionamento das engrenagens do Planeta Fashion - Paris, Milão, Londres e Nova York. O livro analisa a cadeia têxtil e o ponto de partida das tendências, além de esclarecer os principais conceitos e correntes no estudo da moda. A obra inclui um histórico sobre a moda brasileira e serve como paradidático para os cursos de Moda .


Dica de livro...

Desde o final de 1970 a moda caminhou no sentido da profissionalização. Houve um grande aumento do número de cursos em todo o país para a formação de profissionais de moda a partir dos anos 90. Para o mercado editorial, é grande o desafio em atender um setor tão mutante e complexo quanto o da cadeia que envolve a criação de moda aqui e lá fora. É para este público do século XXI - alunos, professores, produtores de moda, stylists, ávidos por informações atualizadas - que a estilista Sue Jones ampliou e revisou a primeira edição inglesa do Fashion Design (2002), até chegar num livro de referência que combina o desenvolvimento passo a passo de uma coleção de moda com informações sobre o funcionamento do comércio global. Esta edição ampliada chega ao Brasil, num volume de 204 páginas, com 304 imagens entre fotos, ilustrações, croquis e diagramas explicativos. Fashion Design - Manual do Estilista também foi ampliado para se tornar um guia de consulta permanente: os termos e jargões de marketing da moda, de corte e costura, de fibras e tecidos são trazidos para os dias atuais em glossários que preenchem uma lacuna no mercado editorial do segmento; além de trazer calendários de eventos internacionais, fontes complementares de leitura (livros e sites) ao final de cada capítulo.




O Dicionário da Moda é a obra mais completa sobre a indumentária. Ela é o resultado de uma pesquisa importante e excessiva, onde foram consultadas diversas obras internacionais especializadas além de sites, publicações e revistas nacionais a partir dos anos 40. O Dicionário da Moda e Indumentária, com seus personagens, palavras e referências é uma ferramenta de trabalho para todos aqueles que desejam navegar por este interessantíssimo universo. A proposta deste trabalho, que reúne mais de 1400 verbetes, procura desvendar uma grande parte do fantástico mundo da Moda, nacional e internacional.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

"Moda também é para bicho"

"Moda não é só para humanos. O mercado de roupas para bicho de estimação existe e segue as tendências de cores e estampas de tecidos que fazem a cabeça das mulheres e homens. Segundo Cirlei Cunha, proprietária da grife Bichinho Chic, fábrica especializada em roupas para pets, em São Paulo, o mercado de roupinhas cresceu mais de 10% ao ano desde 2005. "Estamos com um crescimento considerável a cada ano. Isso aconteceu porque os donos de cães e gatos deixaram de comprar uma roupinha apenas para manter o seu bichinho aquecido. Hoje, há uma grande preocupação em mimar o animal e mantê-lo na moda junto com seu dono. Tenho muitos clientes que têm até guarda-roupa para os animais", afirma Cirlei.Muitos podem imaginar que embelezar o animal é um luxo exagerado, mas não é bem assim."O animal faz parte da nossa cultura e está inserido na maneira em que vivermos. Sentir afeto por ele e querer agradá-lo é algo normal, faz parte da cultura humana. Colocar roupas, lacinhos e outros acessórios é uma forma de achar que está agradando o bicho e não vejo isso como um problema.Mas é claro que há casos de exageros, que incomodam muitas vezes o próprio animal", explica o professor do Instituto de Psicologia da USP, Cesar Ades. Para donos que desejam manter os pets na tendência, a Bichinho Chic (www.bichinhochic.com.br) anunciou que apresentará a nova coleção Primavera/Verão 2009 neste mês. São 20 novos modelos: vestido primavera e coletes de segurança, versões pólo e marinheiro. "

Do site: www.plugpet.com.br/



Postagem feia, com muuuuuuito AMOR, para Francisco Linhares Degel!! =P

Chiquinho!!!

Gladiadoras...

Diretamente do Império Romano, inspirado nas sandálias que gladiadores utilizavam em seus combates no Coliseu...
Reeditada nas temporadas passadas, o hit desse verão agradou fashionistas e se tornou sensação. A sandália gladiador vai bem com shorts curtos, vestidos e saias, tudo deixando a perna em evidência e chamando toda a atenção para os pés! Existem também as de cano baixo, que podem ser usadas com calças capri ou cigarrete, “Sempre tomando cuidado para que a bainha da calça e a sandália não fiquem em ‘conflito’.” Glória Kalil.
Elas são perfeitas para mulheres magras, longilíneas e com pernas finas. Mas a moda é democrática e se você não tem as medidas descritas acima fique sabendo que os modelos de cano médio e alto cortam a silhueta e fazem as pernas parecerem mais grossas. A solução é modelos de salto alto e com tiras que acabam abaixo do tornozelo.
O importante, sempre, é utilizar o bom senso e olhar no espelho algumas vezes antes de sair comprando...







Tiara, arco, diadema.. não importa, chame como quiser. Ela é o acessório da estação!!

De acrílico, fitas em cores, couro, tecidos, das fininhas às mais grossas. As tiaras estão de volta... e com força total. Elas estão fazendo a cabeça das mulheres mundo afora.
Uma dica interessante é contrastar a cor do acessório com a de seu cabelo. Por exemplo, cabelos loiros com uma tiara negra ou bem vermelha. As morenas podem investir em tons claros ou fortes. E o cabelo pode estar solto, amarrado ou num belo coque desmontado..
Com um acessório tão versátil assim em alta, vale a pena investir!!!


Síndrome de coitadismo


-> Dance, escreva, coma um chocolate e, se não tiver chocolate, substitua por doce de leite. Mas, por favor, não fique dizendo: “Oh vida! Oh, azar!”

Eu estava numa lanchonete, sozinha, quando duas garotas sentaram ao meu lado. Elas começaram a conversar e eu ouvi, afinal, não tinha nada para fazer e as ondas sonoras se propagam no ar. Bom: a menina A comentou que ia cortar o cabelo e a C falou, animada: “Legal, como vai ser o corte?” E a A respondeu: “Ah, nem pensei, nada no meu cabelo dá certo...” Depois a C falou que estava feliz porque ia viajar pra uma festa e a A disse: “Você sempre curte tanto essas viagens, né ... já eu vou ficar por aqui, como sempre...” Quando eu já estava quase usando a minha faca para atacar A, me acalmei e pensei em canalizar minha fúria para escrever.
Relaxe!!! Antes de começar a detonar A, eu só queria dizer que, ás vezes, o neurótico atrapalha não só a si mesmo, como também as pessoas à sua volta porque, afinal, suas reclamações a tornam um pessoa chata. Não tenho pena da A, mas de C, que atura a amiga se lamentando com aquele ar de coitadinha. Dá vontade de sacudir a A e sugerir que ou ela pule da janela ou pare de reclamar e coma um chocolate, pelo amor de Deus!
Mas chega de enrolação e vamos começar bem do começo. Deus, o Big Bang, ou o que você quiser criou o mundo. Resfriamentos, aquecimentos, vidas criadas, o ovo ou a galinha, macaco, homem e aqui estamos. Toooodos no mesmo mundo. Bom, desde o começo ficou claro que os seres humanos não vinham iguais de fábrica. Uns eram mais bonitos, outros mais feios, uns tinham bons pais, outros uma família que te deixava “na vala”, uns com habilidades pra pesca, outros pra coleta, e uns que gostavam de aviões ( =P ), etc... A humanidade foi caminhando até que o tempo parou nas amigas A e C, em que me prenderei agora.
A, com certeza, tem felicidades e tristezas na vida dela. Coisas que não fizeram parte de sua gama de escolhas, que ela não pôde trocar na fábrica, e coisas que dependiam dela. C também. Veja bem, não estou querendo falar que a vida delas tinha a mesma quantidade de coisas boas e ruins: primeiro porque basta observar ao seu redor para ver que as circunstâncias em que algumas pessoas se encontram são mais problemáticas que as de outras, mesmo. O que quero dizer é simples: todo mundo tem problemas, uns mais do que outros, mas nem tudo nós podemos escolher, e focar nas coisas ruins não adianta nada.
O Sol vai continuar nascendo, os dias continuarão passando e a neurótica A, quando tiver 90 anos, vai olhar para seu passado com vergonha porque, não importa o quão zangada a vida dela fosse ( e duvido que seja tão zangada assim), ela poderia ter deixado seus dias bem mais legais e dinâmicos se tivesse interrompido as lamentações para, sei lá... comer chocolate!!!!

domingo, 21 de setembro de 2008

Sobre o direito de surtar


“Toda mulher tem o direito de surtar. Dar pití. Jogar umas coisas no chão e chorar. De preferência em casa, para não ameaçar o patrimônio público, mas às vezes também acontece na rua, fazer o que? É simples: as mulheres são seres cíclicos, com altos e baixos hormonais. Tem tensão pré-menstrual, tensão menstrual, tensão pós-menstrual. A culpa é toda dos hormônios e não podemos controlá-los. Então, desculpe, temos o direito. Até porque o ato de surtar pode trazer grandes benefícios quando usado com moderação e até prevenis doenças com o câncer, úlcera, estresse e tédio profundo. É por isso que as mulheres tem vida mais longas que as dos homens. Eles (“eles” quase todos) guradam tudo, acham que surtar é coisa de mulher. E é mesmo, mas e daí? Se ficar guardando tudo vai acabar como aquele senhor, tendo um dia de fúria. Todo mundo deveria extravasar de tempos em tempos para evitar maiores danos.
Quem sobrevive guardando no peito aqueles dias frios em que você pisa de meia no chão molhado, ou que a ex-namorada, sem amor próprio, do seu amor fica ligando doze vezes consecutivas para perturbar a paz alheia, ou em que você passa horas no trânsito sem bateria no IPod, ou em que os pagamentos não entram –mas as contas sim-, ou em que ninguém te escuta, ou em que o gato faz xixi no tapete da sala pela décima vez, ou em que a Internet não funciona, ou a calça não entra mais, ou em que você não acerta o deleniador e borra a cara inteira, ou tudo isso reunido no mesmo dia infeliz? O que mais pode uma dama fazer a não ser jogar tudo para cima e chorar lágrimas incontidas de ódio até secar?
Depois passa e você se sente melhor, livre das toxinas das lágrimas e aliviada por não ter engolido todas aquelas coisas ruins, pronta para sair para a vida com os cabelos esvoaçantes, a alma leve e a pele viçosa.
Mas também não vai achar que é pra sair surtando nos outros a toda hora por qualquer coisinha; isso causaria uma reação em cadeia de surtos e sabe-se lá o que poderia acontecer. Surte, mas surte direito. Só quando precisar”




*Esse texto da Clarah Averbuck é em homenagem ao meu namorado!!
Esse fds eu tive todos os motivos do mundo pra surtar, mas ele conseguiu me fazer manter o equilíbrio!! Obrigada!!!

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Sobre pensar alem da conta


->Você já pensou e não consegue resolver um problema? Pare de pensar.

Já deve ter acontecido com você: preocupada com um problema x, você passou um tempo y da sua vida pensando sobre ele até a exaustão. Você acordava pensando nele, tomava banho pensando nele, conversava com várias pessoas sobre ele, se possível lia sobre ele, traçava novas e dinâmicas conclusões na sua cabeça baseando-se no que ouviu, leu, etc. Afinal, uma parte considerável das pessoas acha que a melhor forma de se resolver algo é pensar muito nisso. Matutar, remoer traçar conclusões, voltar ao raciocínio inicial e pensar, pensar, pensar...
Bom, se você também já passou por isso, deve ter chegado a conclusão de que pensar muito sobre um problema cansa e não adianta muita coisa, porque as questões cotidianas da vida se resolvem no plano real e não no plano mental (a não ser que você esteja desenvolvendo uma nova teoria sobre física quântica e tenha que pensar nisso o dia todo, claro). Ou seja, é obvio que para resolver um drama complexo é natural e necessário que você pense, afinal você não é uma planta, mas pensar além da conta é que é o x da questão.
(Antes de continuar, queria só colocar uma citação para o meu texto ficar mais chique e embasado, ta? A frase é de Einstein: “Penso 99 vezes e nada descubro. Deixo de pensar, mergulho no silêncio e a verdade me é revelada”. Pronto, continuando)
Aí você me pergunta: Ta, legal, mas como faço para não pensar alem da conta? Quando aquele problema está me consumindo, como fazer para descansar minha cabeça e parar de pensar um pouco? Bom, comece fugindo de estratégias do tipo “Meu Deus, tenho que parar de pensar nesse problema . Posso pensar em qualquer coisa a partir de agora, menos nisso.” Afinal, essa técnica só serve para você continuar pensando na droga do problema. Melhor mesmo é pensar em outra coisa, tipo um filme que você viu, uma viagem que você quer fazer ou porque não... fazer contas. Contar qualquer coisa, sabe? Contar seus passos, contar os tijolos da parede, contar as pessoas na rua. Depois que cansar, fazer cálculos mais interessantes do tipo a média dos seus passos por quadra ou multiplicar o número de cabeças de pessoas de cabelo comprido pelo de pessoas de cabelo curto.
Sim, é um método estranho, mas servirá para você parar de pensar um pouco, eu garanto, ta funcionando. Ainda mais se você for ruim para fazer contar como eu e tiver que se concentrar muito para se sair bem nessa atividade. Se você não gostou da minha idéia, invente a sua. Mas tente parar de pensar além da conta. Se tem um problema, pense um tanto razoável e tente resolvê-lo, em vez de ficar presa nos pensamentos por dias, meses, anos. Quem sabe a verdade lhe seja revelada. Foi Einstein que disse, e a ele foi revelada a teoria da relatividade! (Tá, Einstein é Einstein e ele passava os dias estudando e pesquisando!)

*Ah, claro... como pude me esquecer... tive outra idéia ótima!!!
O problema continua aqui, mas agora tenho um blog pra me distrair, fazer com que eu desligue o celular e pare de pensar além da conta!!!

Acessórios

Os especialistas em moda dizem que os lenços e echarpes prometem entrar sério na disputa pelo posto de acessório mais cobiçado no verão. Eles, que já fazem parte do guarda-roupa das mais clássicas, vão cair no gosto das mais moderninhas, com suas novas propostas de cores e combinações. Vale lembrar que este acessório não ficará restrito apenas ao pescoço, sendo usado também na cintura, cabelo e nas alças das bolsas.


Estes são da grife Balenciaga

Dobras, volumes e babados para o verão 2009

Apesar de já vir sendo mostrado a algum tempo, para as coleções de verão 2009 só se fala nos babados. Mas não podemos esquecer que ele não vem sozinho, o atualíssimo modelo tomara-que-caia está com tudo, assim como as formas bem trabalhadas de dobras e volumes. Essa nova febre vai pegar o mercado e lógico quem quiser estar antenado com a estação.



-> Modelos da marca Juliana Jabour para o verão 2009.

Como não se apaixonar




-> Uma teoria anti-romântica sobre o amor.

Outro dia, eu e duas amigas estávamos bem tranqüilas vendo um dvd. A história do filme era mais ou menos assim: uma mulher estava na fase de so pensar em trabalho e não queria se apaixonar de jeito nenhum. Daí ela conheceu um cara, viu que estava se apaixonando por ele e lutou contra isso. Mas pimba, cedeu e caiu nos braços dele. Sim, enredo ultra batido (não fui eu que escolhi o dvd, ta?!!)
A questão é: será que uma pessoa pode se apaixonar mesmo que não queira? A mulher não queria gostar do cara, mas não parava de pensar nele – assim, ela alimentou a paixão. Estou sendo anti-romântica, mas vou falar: é só não alimentar a paixão por alguém e, ponto, você não se apaixona.
Vou explicar melhor. Suponhamos que você conheça um cara lindo, inteligente e esteja com medo de se apaixonar por ele (por você está numa fase de só pensar em estudo, porque ele mora longe, porque ele tem um passado negro, enfim: você não quer se apaixonar por ele). Se a vida fosse um filme, você seria tragada por um suposto redemoinho da paixão (ai, que barango!) e se apaixonar por ele, independentemente da sua vontade. Mas, segundo a minha teoria anti-romântica, esse tal redemoinho não existe.
O primeiro fundamento da teoria é: assim como qualquer pessoa, cãozinho de estimação, peixinho de aquário... A paixão não sobrevive sem alimentação (legal, né? Minhas teorias tem um fundamento que rima e tudo!). E como você alimenta uma paixão? Pensando no cara, suspirando por ele enquanto ouve músicas românticas, entrando no MSN de cinco em cinco minutos para ver se ele está online, vendo fotos dele, usando cada segundo ocioso para se imaginar ficando com ele e tal. Se você agir dessa forma, você está permitindo que a paixão apareça e cresça até dominar você totalmente. Se você não fizer nada disso a paixão morre antes mesmo de nascer (poético, não?)
Assim se a mulher do filme realmente não quiser se apaixonar pelo bonitão, era só ela não alimentar a paixão. Da mesma forma que você pode fazer se não quiser se apaixonar pelo hipotético cara bonito e inteligente. Não alimente a paixão e ela morrerá. Ou alimente e deixe que ela nasça com toda força, mas depois não venha com a conversa da mulher do filme de que não queria se apaixonar e blá blá blá, porque você queria, sim.
Aí você fala: “Legal, mas essa teoria também funciona ao contrário?” Vamos analisar rapidamente o caso. Sua vida está sem graça, você conhece um homem lindo e fica com vontade de se apaixonar por ele. Aí se obriga a pensar nele toda hora, a ver fotos dele, ou ouvir músicas pensando nele... E, pimba, se apaixona por ele.
É, faz sentido. Mas sei lá, acho que não sou tão anti-romântica assim... mas pode dar certo!!!

Carol Linhares!!!

Olá!!!

Quero começar dizendo que este blog está pronto a mais de uma semana e não consegui fazer nenhuma postagem!!
Falta de conteúdo?? Não!!! Adoro escrever... mas pensei que antes de escrever qualquer coisa deveria me apresentar!
Aí o problema... Adoro falar, falar sobre qualquer assunto, até dos outros ( =P ) Mas de mim???? Aiii, não consigo...

Bom, sou uma estudante de jornalismo e de moda!!!
Não, não escreverei apenas sobre moda!!!
Tenho 22 anos... e pra quem se liga nessas coisas de signos, como eu, sou leão com ascendente áries e lua em aquário....

O que eu gosto?? Aiii, isso muda muito...

Enfim... com as próximas postagens me conhecerão melhor...